Otimismo em Washington: Lindsey Graham antecipa fim da guerra na Ucrânia antes do Natal
O senador Lindsey Graham manifestou esperança de que o conflito na Ucrânia se resolva rapidamente, sublinhando a importância de um encontro trilateral entre líderes mundiais.

Na passada sexta-feira, o senador dos EUA, Lindsey Graham, expressou uma perspectiva positiva em relação ao término da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, prevendo que este possa ocorrer "antes do Natal". Graham ponderou, no entanto, que essa possibilidade está condicionada a uma reunião trilateral entre os presidentes Donald Trump, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.
"Estamos a lidar com uma agressão de Putin contra a Ucrânia. Contudo, sempre afirmei que a Ucrânia não conseguirá expulsar completamente os russos, assim como Putin não conseguirá tomar Kyiv", afirmou Graham numa entrevista à Fox News, reproduzida pelo The Hill.
O senador enfatizou que a "chave para resolver este conflito de forma honrosa e justa" reside na criação de "uma infraestrutura de dissuasão", algo que, segundo ele, as administrações de Joe Biden e Barack Obama falharam em implementar, o que poderia manter a paz e evitar futuras invasões.
Se realmente acontecer um encontro trilateral entre Trump, Zelensky e Putin, Graham sente-se "cautelosamente otimista" de que a guerra possa ser encerrada antes do Natal, reiterando que "se essa reunião não se concretizar, Trump poderá impor severas consequências a Putin".
No mesmo dia, Donald Trump e Vladimir Putin realizaram um encontro em Anchorage, no Alasca, que durou cerca de três horas. Apesar de não terem alcançado acordos concretos a respeito do conflito na Ucrânia, ambos destacaram avanços na discussão, prometendo um novo encontro no futuro.
Além disso, Zelensky anunciou que se reunirá com Trump em Washington na próxima segunda-feira, para discutir o fim das hostilidades. "É crucial que os países europeus estejam envolvidos em cada etapa do processo para garantir uma segurança sólida, ao lado dos Estados Unidos", afirmou.
Trump manifestou também que "todos" preferem seguir diretamente para um acordo de paz, evitando assim um simples cessar-fogo nesta "terrível guerra".