Banco CTT regista um crescimento de 8,3% no volume de negócios até setembro
O Banco CTT viu o seu volume de negócios aumentar 8,3% nos primeiros nove meses de 2024, alcançando 7.590,4 milhões de euros, segundo informações divulgadas pelos Correios de Portugal.
Os resultados apresentados pelos CTT revelam que o banco teve um desempenho notável, com um crescimento de 8,3% no volume de negócios, que atingiu 7.590,4 milhões de euros até setembro de 2024.
Este aumento deve-se principalmente ao crescimento dos depósitos de clientes, que somaram 4.201,7 milhões de euros, representando um incremento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por sua vez, o crédito a clientes também apresentou melhorias, com um total de 2.085,2 milhões de euros, um aumento significativo de 15,4%. As principais fontes deste crédito foram o crédito automóvel, que cresceu 6,7% para 1.000,1 milhões de euros, e o crédito à habitação, que registou um impressionante aumento de 18,1%, totalizando 945,4 milhões de euros. Além disso, as poupanças off-balance atingiram 1.243,5 milhões de euros, refletindo um aumento de 18,9%.
Os rendimentos operacionais do Banco CTT também se mostraram positivos, alcançando 104,0 milhões de euros, um crescimento de 8,0% em termos homólogos.
O contínuo aumento da base de clientes, que cresceu 3,8% em relação ao ano passado e resultou numa melhoria do volume de negócios, também influenciou a margem financeira, que subiu para 76,9 milhões de euros (+5,2%). As comissões recebidas totalizaram 24,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,0%.
Até final de setembro, o número de contas à ordem no banco era de 701 mil, correspondendo a um aumento de 20,1 mil contas desde dezembro de 2024.
No que diz respeito ao crédito automóvel, os juros recebidos subiram para 49,7 milhões de euros (+10,4%), enquanto a produção de crédito automóvel foi de 219,4 milhões de euros (+11,6%). Para o crédito à habitação, os juros recebidos totalizaram 21,9 milhões de euros, apresentando uma diminuição de 7,6%, enquanto a produção de crédito à habitação alcançou 210,9 milhões de euros, refletindo um impressionante aumento de 69,9% em comparação com o ano anterior.
As comissões recebidas, que chegaram a um total de 24,5 milhões de euros, foram impulsionadas por várias áreas, incluindo o crédito à habitação, contas e cartões, crédito ao consumo, poupanças off-balance e seguros, que, em conjunto, geraram 21,4 milhões de euros (+16,7%).
O resultado EBIT recorrente estabilizou em 18,5 milhões de euros, uma ligeira diminuição de 0,3% em relação ao período homólogo.