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Câmara da Guarda implementa Plano de Emergência devido a incêndios

Devido aos incêndios descontrolados na região, a Câmara da Guarda ativou o Plano Municipal de Emergência, garantindo a mobilização de recursos para proteção das populações e do ambiente.

16/08/2025 22:45
Câmara da Guarda implementa Plano de Emergência devido a incêndios

A Câmara Municipal da Guarda anunciou esta noite a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil (PMEPC) face aos incêndios que afetam o concelho e as localidades vizinhas. O plano entra em vigor às 20h00 e estará em funcionamento até às 23h59 de segunda-feira, podendo ser estendido conforme a situação se desenvolver, conforme o despacho do presidente da autarquia, Sérgio Costa.

A decisão foi tomada em resposta aos "incêndios não dominados" no concelho da Guarda, que se prevêem duradouros, com repercussões negativas para as comunidades, propriedades e ecossistemas locais. Os incêndios ativos têm consequências diretas, justificando assim a adoção de medidas excecionais de preparação e informação.

No concelho, existem múltiplas frentes de incêndios, com algumas a ter origem no Sabugal, onde 181 operacionais estão mobilizados, apoiados por 51 viaturas, conforme informações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Por outro lado, a situação em Pêra do Moço, onde um incêndio começou na última sexta-feira, continua a ser monitorizada, com 159 bombeiros e 59 veículos envolvidos nas operações esta noite.

Outras localidades, como Pinhel e Sabugal, também enfrentam incêndios, com mais de uma centena de bombeiros a prestar assistência. Com a ativação do PMEPC, será possível utilizar recursos de proteção civil e funcionários municipais disponíveis, seguindo as diretrizes legais para o contexto atual.

Durante o período de vigência do plano, o Serviço Municipal de Proteção Civil garantirá que a maquinaria destinada a atividades rurais, previamente contratada, permaneça disponível para auxiliar nas operações de combate a incêndios. Além disso, todos os meios e recursos humanos do município poderão ser mobilizados em resposta a incidentes florestais.

O plano ainda determina que os funcionários municipais que são bombeiros das corporações ativas da Guarda, Gonçalo e Famalicão da Serra sejam dispensados das suas funções regulares. É exigida a aplicação imediata e integral destas medidas, tendo a Câmara o poder de restringir o acesso a áreas florestais, com as exceções legais contempladas.

Por último, a autarquia poderá solicitar à GNR um aumento na vigilância de espaços rurais e florestais, em resposta a esta situação urgente.

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