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"Kaja Kallas exige libertação imediata dos reféns israelitas após vídeo perturbador"

A alta representante da UE, Kaja Kallas, pediu a libertação incondicional dos reféns israelitas, denunciando as imagens publicadas pelo Hamas como horrendos.

há 4 horas
"Kaja Kallas exige libertação imediata dos reféns israelitas após vídeo perturbador"

A alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, manifestou hoje a sua preocupação em relação ao bem-estar dos reféns israelitas mostrados em vídeos recentes veiculados pelos grupos islamitas Hamas e Jihad Islâmica. As imagens, que ela descreveu como "horrendas", geraram uma onda de choque em Israel e reacenderam a urgência de um acordo para a sua liberação.

Kallas, através das suas redes sociais, afirmou: "Todos os reféns devem ser libertados de forma imediata e incondicional." As publicações que emergiram na quinta e sexta-feira capturam a fragilidade dos dois reféns, Evyatar David e Rom Braslavski, ambos com 24 anos, capturados durante um festival de música no dia 7 de outubro de 2023, precisamente quando se iniciaram os confrontos armados.

No vídeo que mostra Evyatar David, são inseridas imagens de crianças em Gaza a enfrentar a desnutrição, intercaladas com a figura de David, visivelmente debilitado, preso em que aparenta ser um túnel. Kallas assinalou a necessidade de que o Hamas "deponha as armas" e termine o seu controlo sobre Gaza. "Simultaneamente, é crucial que a ajuda humanitária seja autorizada e chegue a quem necessita", enfatizou.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, expressou sua "profunda consternação" face aos vídeos divulgados, reafirmando que os esforços para recuperar todos os reféns continuam. Em um comunicado, seu gabinete mencionou que Netanyahu teve uma conversa extensiva com as famílias de Rom Breslevski e Evyatar David, após a divulgação das imagens.

Um grande protesto teve lugar em Tel Aviv no sábado à noite, onde milhares se reuniram em solidariedade com as famílias dos reféns e em demanda pela sua libertação. Segundo Netanyahu, a "crueldade do Hamas não tem limites", salientando que enquanto Israel permite a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o Hamas está a projetar a sofrimento aos seus reféns, mostrando uma abordagem cínica.

A guerra em curso foi desencadeada pelos ataques do Hamas a Israel, que resultaram na morte de cerca de 1.200 israelitas e no sequestro de aproximadamente 250 pessoas. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza, resultando em mais de 60.300 mortes, segundo informes do Ministério da Saúde palestiniano, reconhecidos pela ONU como fiáveis, enquanto significa a imposição de bloqueios severos à entrada de bens essenciais na região.

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