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Macron condena crueldades do Hamas após publicação de vídeos de reféns

O presidente francês, Emmanuel Macron, criticou a brutalidade do Hamas em resposta a vídeos perturbadores de reféns israelitas, reafirmando a prioridade da libertação imediata.

03/08/2025 16:05
Macron condena crueldades do Hamas após publicação de vídeos de reféns

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou hoje a sua profunda indignação face à "crueldade abjeta" e "desumanidade sem limites" que caracterizam as ações do Hamas. Esta declaração surge após a divulgação de vídeos angustiantes de reféns israelitas detidos em Gaza, onde se pode observar as condições debilitantes a que estão sujeitos os homens.

Macron partilhou os seus pensamentos numa publicação na rede social X, afirmando: "Estas imagens intoleráveis lembram-nos do horror que enfrentam os reféns israelitas em Gaza." O presidente francês enfatizou que a "prioridade absoluta e o imperativo para a França é a libertação imediata de todos os reféns."

O chefe de Estado revelou que está particularmente preocupado com Evyatar David e Rom Braslavski, assim como com as suas famílias, que têm estado a viver um verdadeiro pesadelo por mais de 660 dias.

A recente divulgação dos vídeos, originados pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, suscitou um forte clamor social em Israel e reabriu o debate sobre a urgência de uma solução que assegure a libertação dos reféns. Macron comprometeu-se a "agir incansavelmente" para garantir a "libertação incondicional", restaurar rapidamente o cessar-fogo e facilitar o envio massivo de ajuda humanitária, que continua bloqueada na entrada de Gaza.

Enquanto isso, Paris continua a realizar operações aéreas para fornecer ajuda, iniciadas na sexta-feira, prevendo lançar um total de 40 toneladas de alimentos no território palestiniano, que se encontra sob a ameaça de uma crise alimentar, conforme alertado pela ONU.

Na sequência da sua intenção de reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, Macron reiterou a necessidade de uma "solução política para o futuro", defendendo a criação de dois estados, Israel e Palestina, a coexistir pacificamente. "Neste contexto, exige-se a desmilitarização total do Hamas, a sua exclusão de qualquer forma de governo e o reconhecimento de Israel pelo Estado da Palestina", concluiu o presidente.

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