Militares da Marinha em Ação: 192 Combatentes no Combate aos Fogos

A Marinha Portuguesa tem estado na linha da frente na proteção civil, com um contingente de 192 militares e 18 viaturas mobilizados desde 28 de maio. Esta presença abrange um esforço significativo para salvaguardar tanto a vida humana como as florestas do país.

De acordo com um comunicado oficial, a força naval atua no âmbito do plano HEFESTO II, em colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que visa garantir vigilância ativa e apoio pós-rescaldo nas operações contra incêndios rurais.

Para reforçar o dispositivo da ANEPC, a Marinha criou um pelotão misto composto por fuzileiros e outros elementos da força, que realiza patrulhas contínuas, 24 horas por dia, em localidades como Entre-os-Rios, Sabrosa, Penamacor, Celorico de Basto e Moimenta da Beira, utilizando seis viaturas para o efeito.

Além disso, no âmbito do Projeto REVELLES, em colaboração com a Guarda Nacional Republicana (GNR), os fuzileiros dedicam-se a vigilâncias preventivas nas áreas florestais para identificar precocemente possíveis focos de incêndio e prevenir comportamentos de risco. Este destacamento opera em distritos como Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém.

Por outro lado, o Protocolo FAUNOS, firmado entre as Forças Armadas e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), destina-se a realizar patrulhas de vigilância e sensibilização da população para a prevenção de incêndios em áreas florestais. A Marinha tem contribuído com três patrulhas, cada uma formada por três militares e uma viatura, operando em setores como Almada e Arrábida, Sines e Algarve.

Estas ações sublinham a importância e a adaptabilidade da Marinha, demonstrando a sua capacidade de servir o país em diversas missões e garantindo a segurança da população e do meio ambiente.