Política

O compromisso da presidência com a estabilidade nacional

Marques Mendes sublinha a importância da estabilidade política como prioridade de um Presidente da República, apelando à união de partidos em prol do desenvolvimento do país.

Luís Marques Mendes, candidato à presidência da República, afirmou esta manhã, durante um evento em Leiria, que "um Presidente da República deve ser intransigente na defesa da estabilidade". Para ele, a principal responsabilidade de um presidente é assegurar a estabilidade política, o que implica incentivar a negociação de Orçamentos do Estado entre os diferentes partidos e governos.

Na conferência dedicada à ligação entre inteligência artificial e criatividade, Marques Mendes também fez uma análise do panorama atual do país e identificou estratégias que considera vantajosas para as eleições presidenciais de 18 de janeiro. "Estamos a tomar o rumo certo. A aprovação do Orçamento do Estado para 2026 é um exemplo positivo", referiu, elogiando o processo recente que ocorreu de forma tranquila.

Porém, o candidato expressou incertezas sobre o futuro: "O que acontecerá daqui a um ano? Não tenho certezas. E daqui a dois? As minhas dúvidas aumentam. É aqui que um Presidente da República deve intervir; é preciso ter a visão para antecipar desafios", sublinhou, destacando a sua vasta experiência política.

Marques Mendes recordou os seus anos de atividade política, onde se dedicou a promover consensos durante três mandatos de Aníbal Cavaco Silva. Entre as suas realizações, destacou a fusão de agências de notícias e a criação da RTP Internacional.

Ele afirmou que pretende usar essa experiência para "prevenir crises" e "fomentar colaborações" que ajudem a superar os obstáculos que têm limitado o progresso do país. "Apesar de ser um homem de partido, o bem do país está acima das questões partidárias", salientou, pedindo a união de Governos e partidos para resolver impasses persistentes.

No evento, apelou a uma "ambição nacional" que não deve ser confundida com ganância, mas sim vista como um desejo de progresso e autoafirmação: "Não permitam que ideias pessimistas nos impeçam de acreditar em nós próprios; este país é capaz de mais!", afirmou com um toque de humor, lembrando que na presidência, o que realmente importa é a capacidade do líder enfrentar os desafios.

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