Pinto Luz defende TAP, CP e habitação durante audiência no Parlamento

Na passada sexta-feira, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, foi chamado ao Parlamento para discutir a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026). Durante a sessão, abordou tópicos relevantes como a TAP, os Comboios de Portugal (CP), o aeroporto de Lisboa e a situação da habitação.

Privatização da TAP mantém marca e empregos

Pinto Luz garantiu que a TAP, mesmo após a privatização parcial de até 49,9% do seu capital, continuará a operar sob a mesma marca e a preservar os seus postos de trabalho em Portugal. O ministro destacou que o processo de privatização será "transparente" e acompanhado de perto por uma Comissão Especial composta por personalidades de reconhecida integridade.

Problemas no aeroporto de Lisboa merecem atenção

O governante também reconheceu que as longas filas no controlo de fronteiras do aeroporto Humberto Delgado estão a gerar "prejuízos reputacionais" para o país, e enfatizou a necessidade de aumentar o número de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) para resolver a situação.

IHRU e apoio à habitação sob análise

Defendendo o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), Pinto Luz minimizou as queixas sobre atrasos nos apoios à renda, assegurando que o programa Porta 65 está a cumprir os prazos estipulados pela legislação. Em resposta às críticas do partido Chega, o ministro sublinhou que não é verdade que apenas 20 senhas sejam disponibilizadas diariamente para as famílias que precisam de apoio.

CP é uma “casa de gente séria”

Por último, o ministro enfatizou a integridade da CP, desmentindo as acusações de promiscuidade e falta de transparência levantadas pelo Chega. Pinto Luz desafiou os parlamentares a apresentarem queixas formais caso tenham provas concretas de irregularidades na empresa ferroviária.