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Rússia intercepta 130 drones ucranianos e intensifica alertas de segurança

Durante a noite, a Rússia abateu 130 drones ucranianos, com impactos significativos nas operações aeroportuárias em várias regiões e novas sanções prometidas por fãs de Kyiv.

No último período da noite, entre as 23 horas de 30 de outubro e as 8 horas de 31 de outubro, as defesas aéreas russas conseguiram intercetar um total de 130 drones ucranianos. A informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa da Rússia através da plataforma de mensagens Telegram.

Desses 130 drones, 81 foram destruidos nas cinco regiões limítrofes com a Ucrânia, destacando-se a região de Kursk, que registou a destruição de 31 aeronaves não tripuladas. Além disso, foi relatado que um drone ucraniano foi abatido nas proximidades da capital russa.

Como resultado dos ataques aéreos, voos em aeroportos das cidades de Volgogrado, Kaluga, Yaroslavl e Tambov foram suspensos temporariamente, com a retoma das atividades a ocorrer assim que a ameaça foi neutralizada.

O secretário do Conselho de Segurança russo e ex-ministro da Defesa, Sergei Shoigu, comentou que o número de drones ucranianos a atacar aumentou significativamente, passando de algumas unidades para centenas. Contudo, ressaltou que apenas 1% dos drones atinge alvos em solo russo.

Estes ataques aqueceram após o cancelamento da cimeira programada entre o Presidente Vladimir Putin e o líder norte-americano, Donald Trump. Subsequentemente, Trump anunciou sanções contra Moscovo, cujo impacto anual na economia russa poderá alcançar os 50 mil milhões de dólares, segundo o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Zelensky afirmou que as sanções visam desestabilizar a capacidade da Rússia de financiar o seu esforço bélico na Ucrânia e mostrou-se confiante de que novos embargos sobre as exportações de petróleo russo serão impostos pelos aliados de Kyiv em breve.

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