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Rússia intercepta 82 drones ucranianos na Crimeia

Na sequência de um potencial encontro entre líderes mundiais, as defesas aéreas russas abateram 82 drones ucranianos, destacando a escalada do conflito.

07/08/2025 09:07
Rússia intercepta 82 drones ucranianos na Crimeia

As forças de defesa antiaérea da Rússia afirmaram ter derrubado 82 drones ucranianos entre as 23h00 do dia 6 de agosto e as 06h10 do dia 7 de agosto, conforme comunicado do ministério da Defesa russo divulgado no Telegram.

Desses, a grande maioria, 50 drones, foi destruída na península da Crimeia — uma região anexada pela Rússia em 2014 — assim como nas áreas adjacentes do mar Negro e do mar de Azov. Outros drones foram abatidos em diversas regiões, nomeadamente: Rostov (10), Krasnodar (9), Volgogrado (7), Belgorod (4), Kurs (1) e Oriol (1).

Entretanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou a possibilidade de um encontro iminente com Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, na tentativa de facilitar um cessar-fogo. Embora tenha falado de um "bom potencial" para este encontro, Trump não adiantou detalhes sobre a data ou o local.

Durante uma conversa em que estiveram presentes vários líderes europeus, Trump referiu a importância de um acordo, embora tenha admitido ter sido desiludido no passado com a diplomacia na região. O The New York Times informou que Trump manifestou o desejo de encontrar Putin já na próxima semana e, subsequentemente, realizar uma reunião tripartida com Zelensky.

Após a reunião em Moscovo, Trump descreveu-a como "muito produtiva" e assinalou que foi feito "grande progresso". No entanto, segundo um alto dirigente norte-americano, os EUA continuariam a avançar com novas sanções visando países que mantêm relações comerciais com a Rússia.

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, enfatizou que há "muito trabalho a fazer" antes de se concretizar qualquer reunião que possa resultar no fim do conflito. O Kremlin, por sua vez, caracterizou as conversações como "úteis e construtivas", mas não ofereceu muito mais em termos de progresso nas negociações.

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