Três vidas perdidas no sul da Rússia devido a ataques aéreos ucranianos
Ataques com drones lançados pela Ucrânia na madrugada de hoje resultaram na morte de três pessoas em diversas regiões da Rússia, conforme divulgado por autoridades locais.

A madrugada de hoje foi marcada por ataques aéreos ucranianos, resultando na morte de três pessoas em distintos locais das regiões russas de Rostov, Penza e Samara.
Segundo as autoridades russas, o exército da Federação interceptou um total de 112 drones durante a noite. Um dos falecidos, um idoso na região de Samara, estava dentro de uma casa de campo que incendiou após a queda de destroços, conforme relatou o governador local, Viatcheslav Fedorichtchev, através da rede social Telegram.
Em Penza, outra localidade alvo, as forças ucranianas atacaram uma empresa, levando à morte de uma mulher e a ferimentos em outras duas pessoas, que, felizmente, não correm risco de vida, segundo o governador Oleg Melnitchenko.
A região de Rostov, por sua vez, enfrentou um ataque em grande escala, que foi defendido com sucesso pelas forças russas. No distrito de Krasnosoulinski, um incêndio num edifício industrial resultou na morte de um funcionário que estava no local, como indicou o governador Iouri Slioussar.
A presente escalada de ataques é notável, com um aumento significativo no uso de drones por parte do exército russo em julho, que contabilizou 6.297 lançamentos em direção à Ucrânia, conforme uma análise da agência France-Presse.
Por outro lado, o Kremlin mantém uma postura firme, rejeitando a ideia de um cessar-fogo duradouro na Ucrânia, interpretando tal proposta como uma vantagem para as tropas ucranianas, apesar das pressões externas, incluindo as do Presidente dos EUA, Donald Trump.
A Ucrânia, por sua vez, continua a solicitar sistemas modernos de defesa antiaérea aos seus aliados europeus, com grande expectativa em torno da aquisição de baterias Patriot.
Além disso, na sexta-feira, Trump anunciou o envio de dois submarinos nucleares em resposta a declarações provocadoras do ex-Presidente russo, Dmitri Medvedev, que criticou as tentativas do presidente americano de impor ultimatos à Rússia, insinuando que isso poderia levar a um conflito militar.